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Carta do CONIC sobre a Semana de Oração

  Irmãos e irmãs da caminhada ecumênica!

 

A partir deste domingo, 20 de maio, estaremos celebrando juntos e juntas mais uma Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, seremos motivados/as pelo lema bíblico da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios: "Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo" (1ª Coríntios 15. 51 – 58). As reflexões bíblicas foram preparadas por nossos irmãos e nossas irmãs da Polônia, país marcado por histórias de sofrimento, mas também por muita coragem e resistência. Testemunhando a sua firmeza na fé este povo venceu inúmeros desafios. 
 
Somos motivados/as a orar e transformar a realidade onde vivemos e a empenhar-nos na construção de um mundo melhor e mais justo. Que mais esta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos possa nos animar a confiar sempre mais na transformação possível, com fé alimentada na certeza que vem da vitória do Ressuscitado. Desejamos crescer na unidade e na superação de toda e qualquer forma de descriminação. 
 
O CONIC celebra este ano seus 30 anos de caminhada na promoção das relações ecumênicas entre Igrejas cristãs. Nas diversas celebrações que acontecerão lembrando estes 30 anos, seremos acompanhados/as pelo tema da "INTOLERÂNCIA RELIGIOSA". Serão produzidos subsídios que acompanharão nossa reflexão e nos desafiarão a propor ações. Para isso, a oferta recolhida durante as celebrações da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos será muito importante. Sendo assim, contamos com o apoio de todos/as vocês e desde já agradecemos o repasse da oferta destinada ao CONIC, solicitamos que informem o depósito para que possamos registrar e agradecer  conic.brasil@terra.com.br . Segue a conta para depósito:
 
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
Banco Bradesco - Agência 0606-8 - Brasília DF
Conta Poupança: 112888 - 4



Paz e bem,
Pastor Sinodal Altemir Labes
Tesoureiro do CONIC

http://semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br/

Autor/Fonte: CONIC

Vídeo da Cúpula dos Povos


24/05/2012 | Cúpula dos Povos

Denunciar as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo. Quem participar da Cúpula dos Povos na Rio+20, entre 15 e 23 de junho, vai encontrar uma programação estruturada nesses três pilares.

O Grupo de Articulação da Cúpula, formado por mais de 50 redes nacionais e internacionais, identificou os principais temas a serem debatidos durante a conferência e dividiu essas abordagens em três eixos, que servirão como um 'guia prático' das atividades.

O primeiro eixo tem um caráter crítico. Com a denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital, a Cúpula pretende expor à sociedade civil as razões dos problemas de ordem social e ambiental do planeta - ao contrário da Rio+20, como lembra Ivo Lesbaupin, da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong).

"A Rio+20 vai esconder essas causas. No Rascunho Zero do documento oficial, não são citadas as causas dos desastres ambientais. E por que não? Porque, com a omissão, fica mais fácil de não resolver", lembra Lesbaupin. "Basta pensarmos nas causas do desmatamento, por exemplo, e veremos que o agronegócio é a causa por trás disso. É só olhar para a Amazônia para perceber que a exploração dos recursos da floresta é permitida e que as fronteiras do agronegócio estão se expandindo cada vez mais".

Como o atual sistema econômico também é visto pela Cúpula como um entrave ao desenvolvimento verdadeiramente sustentável, a Rio+20 é entendida como um evento de falsas soluções. "O modelo econômico se baseia na alta produção e no alto consumo. Com a crise, o capitalismo está encontrando uma nova forma de aumentar esses índices: explorando e mercantilizando os recursos naturais do planeta. Por isso, a economia verde é uma farsa. Não é solução, é agravante", destaca Lesbaupin.

Assista o vídeo produzido pelo Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social e pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Justiça, da Caridade e da Paz - CNBB, para divulgar a Cúpula dos Povos

Mais Informações: www.cupuladospovos.org.br

Fonte: cupuladospovos.org.br

Vídeo mostra situação dos Povos Indígenas no Vale do Javari

04/05/2012 | Maria Emerenciana Raia

No Vale do Javari, município de Atalaia do Norte, estado do Amazonas, fronteira com o Peru, mais de quatro mil indígenas de diversas etnias são vítimas de doenças como hepatite, malária e gripe, além de sofrer assédios dos madeireiros e do narcotráfico. O Conselho Indigenista Missionário - CIMI Norte 1 produziu um vídeo em parceria com a TV UFAM, da Universidade Federal do Amazonas retratando o descaso dos órgãos públicos para com os Povos Indígenas da região.

Assista ao vídeo e apoie esta causa.

  

 

Fonte: CIMI Norte1/TV UFAM

Semana da Cidadania e Cúpula dos Povos

 "É a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis".

 

 

Juventude e Saúde Alimentar é o tema proposto pela Semana da Cidadania (SdC) para este ano de 2012, uma excelente oportunidade para que não só a juventude, mas toda a sociedade faça a reflexão e o debate da importância dos alimentos em nossas vidas, e se atentem para como estes alimentos são produzidos e chegam até as mesas. O Brasil é um dos países que lidera as estatísticas da produção de alimentos, mas nem todos tem acesso a estes, mesmo sendo um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º. Ainda utilizando a temática proposta para a SdC 2012, entendemos o protagonismo dos movimentos sociais na garantia desse direito. Colocarmos em pauta a segurança alimentar e nutricional é retomar um primeiro princípio neste debate: o direito à alimentação adequada e de qualidade.

 

Muitos problemas sociais decorrem da relação da produção de alimentos (no Brasil e no mundo). Vivemos em um sistema econômico violento que supervaloriza o consumo, a tecnologia e a centralização dos mesmos. Tal problemática se dá pela desigual relação entre quem produz e quem consome. Vivemos uma crise dos excessos, mas ainda assim, é grande o número de pessoas que morrem de fome no mundo, o que representaria uma contradição, pois morrer de fome nos remete à ideia de escassez, porém sabemos que não é essa a lógica. Não nos falta alimentos no mundo, falta é a distribuição dos mesmos. A lógica da produção de alimentos mundialmente está presa à lógica do sistema capitalista. Sobretudo, com o advento da biotecnologia, as corporações do setor investem na produção de grãos geneticamente modificados, em alimentos sintéticos que não se tem estudos que comprovem os reais riscos ou benefícios para o organismo humano. Ainda assim, tentam justificar que os investimentos nesta área visam justamente suprir a demanda crescente de alimentos no mundo. 

 

À época da Revolução Verde (década de 1970), foi difundida a ideia de que os alimentos precisam ser incrementados de insumos (defensivos e agroquímicos) que fizeram aumentar consideravelmente a produção de alimentos e a disparidade entre o acesso a esta produção também se agravou. Gerando assim, alimentos que comprometem a saúde. A humanidade deixou de consumir produtos que eram garantia de saúde para entrar na era das comidas rápidas. Hoje, uma gama de doenças relacionadas aos alimentos faz esta lógica ser freada e volta-se ao consumo de produtos orgânicos. Aqueles que sempre foram cultivados pelos camponeses e que visam de fato suprimir a necessidade básica humana e não segue a lógica do mercado.

 

Juntamente com a SdC, a PJ insere-se na construção da Cúpula dos Povos, na Rio+20 por justiça social e ambiental. Queremos neste espaço também pautar nossos gritos por um basta às falsas soluções ambientais, há uma governança sustentável que nos tem sido apresentadas, como o "Capitalismo Verde" que tenta utilizar falsamente o nome "Economia Verde" para continuar visando o lucro e deixando a vida das juventudes e de todos os povos ausentes deste direito humano primordial as necessidades e dignidades humanas.

 

Com a SdC e a inserção da PJ na Cúpula dos Povos , debateremos não só a temática da garantia de alimentação digna, como outros temas relacionados à vida e a garantia de direitos a juventude, como o direito aos territórios, à água, à educação, entre outros. A Pastoral da Juventude entra em mais uma ciranda, pela vida da juventude, a vida dos povos, a vida da nossa Mãe Terra. Nesso sonho da Civilização do Amor queremos possibilitar o enfrentamento da pobreza e das desigualdades sociais, contribuindo para o reestabecimento das relações de igualdade, que são bases que tem o direito no centro, para o Bem-Viver de todos/as. 

 

"O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio. Nem mesmo o homem branco, cujo Deus passeia e fala com ele como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Por fim talvez, e apesar de tudo, sejamos irmãos. Uma coisa sabemos, e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus. Hoje pensais que Ele é só vosso, tal como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho. Esta terra tem um valor inestimável para Ele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Também os brancos acabarão um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos."

 

Fonte/Autor: Deisy Rocha (CN Nordeste 3), Paula Grassi (CN Sul 3), Daniel Arrebola (GT Ajuri) e Alessandra Miranda de Souza

Casaldáliga fala sobre juventude e Reino


Dom Pedro Casaldáliga fala aos romeiros na Romaria dos Mártires da Caminhada